Porto Alegre/RS – O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marcelo Kehl, acompanhou, na tarde desta segunda-feira (29), a sessão extraordinária na Assembleia Legislativa do RS. O objetivo da sessão era votar as matérias que tratam da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do governo federal e das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) para retirar da Constituição Estadual a exigência de plebiscito para federalizar ou privatizar a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgas), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e a Companhia Estaudal de Energia Elétrica (CEEE).
O pedido foi encaminhado pelo governador José Ivo Sartori. Porém, nenhuma das propostas entrou em votação e uma hora e meia após seu início, a sessão foi encerrada por falta de quórum. Apenas 26 deputados registraram presença em plenário, quando são necessários ao menos 28. Uma nova sessão foi convocada pelo presidente da Casa, deputado Edegar Pretto, para as 14h de amanhã (30).
ACI – A ACI, seguindo na linha da Agenda 2020, apoia a adesão ao regime de recuperação fiscal. “Infelizmente não houve votação de nenhuma das medidas hoje. Nós, da ACI, somos a favor da aprovação destes projetos. E não por considerá-los o ideal, mas sim por acreditar que sua rejeição colocará o Estado numa situação dramática. Empresários e trabalhadores serão os maiores prejudicados, pois se hoje produzir já é quase um calvário, não queremos nem imaginar o que seja fazê-lo em um Estado literalmente quebrado”, destacou Kehl.
Na avaliação da ACI, segundo o presidente, no tocante às privatizações, pode ter havido, em algum momento, justificativa para que o Estado extraisse carvão, comercializasse gás e energia elétrica. “Mas, se houve, isto não faz mais sentido nos dias de hoje. Acreditamos que o Estado deva cuidar de suas obrigações constitucionais, quais sejam segurança, saúde e educação. E as demais atividades devem ser realizadas pelo setor privado”, pontuou.
A entidade continuará acompanhando a votação nos próximos dias, e pede o bom senso aos deputados, para que votem a favor. “Permitam-nos continuar produzindo, gerando postos de trabalho e recolhendo impostos com um mínimo de tranquilidade”, complementou Marcelo Kehl.
De Zotti – Assessoria de Imprensa