Entre as reivindicações estão agilidade no pagamento, reajuste e aumento do efetivo
Imbé/RS – Guarda-vidas civis fizeram protesto na manhã desta sexta-feira (20) no litoral Norte, por melhores condições de trabalho. Reunido na Ponte Giuseppe Garibaldi, no limite entre as praias de Imbé e Tramandaí, o grupo alegou dificuldades no exercício da função que vão de burocracias na contratação e efetivação, o que reflete em atrasos no pagamento dos primeiros trabalhos, e aumento do efetivo contratado no Estado durante a temporada de verão.
Com apitos e cartazes, os trabalhadores bloquearam o trânsito e circularam pelos veículos explicando as dificuldades vivenciadas em suas atividades. Durante uma hora, entre 7h e 8h, a passagem era interrompida e liberada a cada cinco minutos. O ato foi acompanhado por homens ligados ao Comando Rodoviário da Brigada Militar.
Membro da União Gaúcha de Guarda-Vida Civis (UNGV) Fabrício Barreto ressaltou que os 304 trabalhadores passaram pelo processo de seleção em setembro e o de recertificação em novembro, iniciando as atividades de recertificação em novembro, período em que têm direito a uma ajuda de custo. Preocupa-se a categoria, ainda, o pagamento dos valores, que segundo eles deveriam ocorrer já em dezembro, mas que serão disponibilizados somente na folha de janeiro. “Assumimos as atividades nas guaritas no dia 7. Então, se houvesse a agilidade do Governo do Estado, ele teria incluído nosso nome até o dia 15 na folha de pagamento, para recebermos no final de dezembro, e não ocorreria isso. Nosso salário corre o risco de ser pago só final de janeiro junto da outra folha”, lamentou.
Barreto também questionou a dificuldade de contratação de guardas-vidas civis. Das 440 vagas oferecidas, apenas 304 foram ocupadas. “Precisamos de melhores condições de trabalho. Nosso salário não tem reajuste, além de ser menor do que o recebido pelos guardas-vidas militares. Queremos condições iguais de tratamento, não apenas de valorização, mas também de respeito nas garantias” completou.
Procurado pelo Correio do Povo, o Corpo de Bombeiros Militar, que coordena o trabalho dos guarda-vidas, ainda não se manifestou. Da mesma forma, é aguardada uma posição do comando da Operação Verão Total, organizada pelo Governo do Estado.
Fonte: Correio do Povo